Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO

Aos 43 anos foi-me diagnosticado este "flagelo". Não é fácil , é um mudar de Vida redondamente. Mas apelo a todos os doentes que nunca percam a esperança, sejam optimistas, nunca baixem os braços! (...) Lutem, falem e sobretudo sigam em frente. Estou neste momento a passar pelo mesmo, nunca pensei que passaria por isto. Mas aconteceu. Encarei como sendo mais uma etapa na minha vida e com ela vivo como se não tivesse nada.Tento levar a minha vida o mais normal possível, brinco com a doença, falo dela, vejo sempre o lado positivo das coisas. Inspiro-me na minha filha e na minha família. Neles vou buscar forças. Cada dia é vivido de maneira diferente, entre consultas, quimoterapia, e vou iniciar a radioterapia em breve. É um mundo novo para mim, mas tenho que ser eu a passar por isto.
Tenho como conselheira uma psicóloga. o que me ajuda imenso, prepara-me para a frente.Os meus amigos falam a mesma linguagem do que eu, ou seja, estão abertos para esta nova realidade de doença. Faz-me bem estar rodeado de pessoas assim.
Apelo novamente para que lutem contra este mal com todas as armas que tiverem para esta guerra, nunca baixem a cabeça, mesmo!!!