Cancro da Boca

O Cancro da Boca

O cancro oral – que se apresenta habitualmente como uma lesão oral ulcerada única, instalada sobre base mucosa endurecida – mantém-se como uma doença com altas taxas de incidência e um grande número de novos casos por ano. Além disso, a sobrevida do cancro oral não melhorou significativamente, mesmo tendo presente a indiscutível melhoria dos métodos terapêuticos disponíveis. 

O problema reside em que continuam a verificar-se muito elevadas taxas de diagnóstico em fases muito avançadas da doença, dificultando ou impossibilitando a sua cura. Os factores de risco mais relevantes são o tabaco, o álcool e as situações de “pré-cancro oral” (eritroplasia, leucoplasia, líquen plano, etc.). Destes, o tabaco e o álcool são os que se revelam mais preocupantes, estando provado um aumento muito significativo do risco quando se associam um ao outro, na mesma pessoa. 

Não obstante a localização oral ser muito facilmente acessível ao exame, os factores de risco estarem identificados e serem facilmente identificáveis, a fase sintomática ser claramente detectável e existirem eficientes modalidades de rastreio – paradoxalmente a luta contra o cancro oral parece registar pouco êxito; ou seja, é razoável admitir que a prevenção e o diagnóstico precoce devessem ser mais eficazes. 

Assim, a luta contra o cancro oral passa por diminuir os consumos de tabaco e de álcool e por frequentar consultas regulares de Saúde Oral (nas quais se possam reconhecer e tratar lesões de pré-cancro e detectar precocemente lesões de cancro) – e pelo aumento da divulgação na comunicação social de informação sobre esta gravíssima doença mortal (facilmente tratável se diagnosticada em fase precoce!). 


Fonte: National Cancer Institute • Com o apoioRoche

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