Estadiamento

Testes e Estadiamento

Se a biópsia revelar a presença de cancro, o seu médico realizará um exame pélvico completo e poderá ter de recolher tecido adicional para determinar a extensão (estadio) da doença. O estadio de evolução revela se o tumor invadiu tecidos adjacentes, se o cancro se disseminou e, em caso afirmativo, para que regiões.
Estadios de evolução do cancro do colo do útero:

  • Estadio 0: o cancro é detectado apenas na camada celular superior do tecido que reveste o colo do útero. O estadio 0 também é designado por carcinoma in-situ.
  • Estadio I: o cancro invadiu o colo do útero abaixo da camada superior das células. É apenas detectado no colo do útero.
  • Estadio II: o cancro disseminou-se para os tecidos adjacentes. Estendeu-se até à parte superior da vagina. O cancro não invadiu o terço inferior da vagina ou a parede pélvica (o revestimento da região entre as ancas).
  • Estadio III: o cancro atingiu a parte inferior da vagina. Também pode ter-se disseminado para a parede pélvica e para os gânglios linfáticos adjacentes.
  • Estadio IV: o cancro disseminou-se para a bexiga, recto ou outras regiões.
  • Cancro recorrente: significa que o cancro foi tratado, mas ocorreu uma recidiva após um período de tempo durante o qual não foi possível detectá-lo. O cancro pode reaparecer no colo do útero ou noutras regiões do organismo.

Para identificar a extensão da doença e delinear um plano de tratamento, o médico pode solicitar alguns dos seguintes exames:

  • Raio-X torácico: muitas vezes o raio-X permite revelar se o cancro se disseminou para os pulmões.
  • TAC: um aparelho de raio-X ligado a um computador, capta uma série de imagens detalhadas dos órgãos. Pode ser-lhe administrado material de contraste por injecção, no braço ou na mão, ou por via oral (ou enema). Algumas pessoas são alérgicas aos materiais de contraste que contêm iodo. Se tiver alergias, informe o seu médico ou enfermeiro. O material de contraste facilita a visualização de zonas anómalas. A TAC pode revelar um tumor no fígado, pulmões ou em qualquer outra região.
  • RM: é utilizado um íman gigante ligado a um computador para obter imagens detalhadas do abdómen e da pélvis. O médico pode visualizar estas imagens num monitor e imprimi-las. A RM pode mostrar para onde se disseminou o cancro. Por vezes, o material de contraste permite evidenciar as áreas anómalas na imagem.
  • Ecografia: um dispositivo de ultrassons é inserido na vagina ou encostado ao abdómen. O aparelho emite ondas sonoras não audíveis pelos seres humanos. As ondas sonoras incidem no colo do útero ou nos tecidos adjacentes e um computador utiliza os ecos para criar uma imagem. Os tumores produzem ecos diferentes dos produzidos por tecidos normais. Através destas imagens é possível saber para onde se disseminou o cancro.

Fonte: National Cancer Institute • Com o apoioRoche

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