Cancro da Pele Não-melanoma

O Cancro da Pele Não-melanoma

O cancro de pele tem origem nas células, a unidade básica do organismo. Normalmente, as células da pele crescem e dividem-se para dar lugar a novas células.

Diariamente, as células da pele envelhecem e morrem e são substituídas por novas células. Por vezes, este processo sistemático corre mal, formando-se novas células sem que a pele tenha necessidade delas, e sem que as células envelhecidas morram quando deviam. Este excesso de células pode formar uma massa de tecido designada por neoplasia ou tumor.

As neoplasias ou tumores podem ser benignas ou malignas:

  • As neoplasias benignas não são cancro:
    • As neoplasias benignas raramente põem a vida em risco.
    • Geralmente, as neoplasias benignas podem ser removidas e não costumam voltar a crescer.
    • As células das neoplasias benignas não invadem os tecidos adjacentes.
    • As células das neoplasias benignas não se espalham para outras partes do organismo.
  • As neoplasias malignas são cancro:
    • As neoplasias malignas são geralmente de maior gravidade do que as neoplasias benignas e podem ser fatais. Contudo, os dois tipos de cancro de pele mais comuns provocam apenas uma em cada mil mortes por cancro.
    • Regra geral, as neoplasias malignas podem ser removidas, embora possam voltar a crescer.
    • As células das neoplasias malignas podem invadir e danificar os tecidos e órgãos adjacentes.
    • As células das neoplasias malignas podem alastrar para outras partes do corpo. À disseminação do cancro dá-se o nome de metastização.

Tipos de Cancro da Pele Não-Melanoma

Os cancros de pele são designados de acordo com o tipo de células que se tornam cancerígenas.

Os dois tipos de cancro de pele não-melanoma mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular ou pavimentoso ou epidermoide. Este tipo de carcinomas tende a aparecer na cabeça, na face, no pescoço, nas mãos e nos braços, as áreas mais expostas ao sol. Porém, o cancro de pele pode surgir em qualquer parte do corpo.

  • O carcinoma basocelular ou basalioma cresce lentamente. Aparece com frequência em áreas da pele que estiveram expostas ao sol, sendo mais comum na face. O carcinoma basocelular raramente se espalha para outras partes do organismo.
  • O carcinoma pavimentoso ou espinocelular também se desenvolve em áreas da pele que estiveram expostas ao sol. Pode, no entanto, aparecer em locais não expostos ao sol. O carcinoma espinocelular pode atingir os gânglios linfáticos e alguns órgãos.

Se o cancro de pele se disseminar do seu local de origem para outra parte do organismo, a nova neoplasia tem o mesmo tipo de células anormais, sendo designada por metástase do carcinoma da pele que lhe deu origem.

A Pele

A pele é o órgão mais extenso do corpo. Protege do calor, da luz, dos ferimentos e das infecções e ajuda a controlar a temperatura do corpo, para além de armazenar água e gordura. A pele também produz vitamina D.

A pele é constituída por duas camadas:

  • Epiderme:  A epiderme é a camada superior da pele. É constituída por células planas, as células pavimentosas. Por baixo das células pavimentosas, situadas na parte mais profunda da epiderme, encontram-se umas células de forma arredondada designadas por células basais. O pigmento (cor) da pele é produzido por umas células chamadas melanócitos, que se localizam na parte inferior da epiderme.
  • Derme:  A derme está localizada por baixo da epiderme. Contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos (por onde circula a linfa) e glândulas. Algumas destas glândulas produzem suor, que ajuda a arrefecer o corpo, outras produzem sebo, uma substância oleosa que ajuda a manter a pele hidratada. O suor e o sebo atingem a superfície da pele através de pequenos orifícios designados por poros.

Fonte: National Cancer Institute • Com o apoioRoche

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