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Débora Azevedo Faria

22 anos Linfoma Hodgkin, 2014, Doente
Tudo começou numa tarde de calor, em que estava com um grupo de amigos e o meu namorado no rio.Na manhã seguinte, ao acordar, apalpei um diminuto gânglio inchado no pescoço. Liguei para minha mãe e ela marcou logo consulta com a médica de família. Fiz exames e chegou o dia da biópsia. Fiquei nervosa mas uma pessoa nunca acredita que é com a gente que vai acontecer. Aí começou o meu pesadelo. A primeira semana foi horrível, pensei sempre no pior até porque não estava sequer informada em relação à minha doença. Até que me informei e soube que havia 95% de hipóteses de eu me curar. Tudo mudou na minha cabeça e pensei: eu vou ganhar esta batalha e agarrei-me com força à minha fé, ao meu S. Bentinho e vamos lutar! Pensei muito na grande guerreira que perdi em setembro de 2013: a minha madrinha, vítima de doença oncológica. Sem contar que tive pessoas boas que tentavam encher os meus dias de alegria e fazer com que eu levasse uma vida completamente normal, graças ao apoio incondicional, principalmente da minha mãe e do meu namorado. Em todos os tratamentos, em todas as consultas, estiveram sempre lá. (…) Passado 1 mês de ter terminado a quimioterapia, comecei a radioterapia e entretanto já terminei. Vou poder começar a levar a minha vida normal, agradeço bastante a toda a equipa médica que foi 20★!Nunca percam a fé e pensem sempre que o melhor está por vir! "Deus dá grandes batalhas aos seus melhores soldados".
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